sábado, 2 de fevereiro de 2013

LIÇÃO 05 - Liderança em Tempo de Reformas



TEXTO ÁUREO
“Então, lhes respondi e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém”. Ne 2.20

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Refletir sobre a importância de se fazer reformas sempre que necessário;
2. Entender que num ambiente de reformas sempre haverá ideias contrárias e/ou antagônicas;
3. Mostrar que Deus sempre precisa de líderes que possam efetuar reformas.

INTRODUÇÃO
A situação social e religiosa, que precedeu à reconstrução de Jerusalém, sob a liderança de Esdras, Zorobabel e Neemias, foi a de completo abandono. Com a expatriação das classes sociais mais influentes para a Babilônia em três etapas, a condição das terras de Judá e principalmente de Jerusalém foi a de desamparo e de extrema pobreza. Os que retornaram agora juntos com os nativos precisavam de uma liderança reformadora, o que coube a Zorobabel, Esdras e Neemias.

1. a reconstrução do templo
Com tantos inimigos que habitavam na terra de Judá e especificamente em Jerusalém, a primeira vista parece estranho que a prioridade dos judeus fosse a reconstrução do templo e não o sistema de defesa. Porém, para que um povo seja forte, precisa sobretudo ser unido, e um dos elementos mais agregadores de indivíduos é a religião. Por isso a primeira coisa que fizeram sob a liderança de Zorobabel e demais levitas foi a restauração do culto a Jeová. Não há dúvida que foram muito sábios, agora vejamos como procederam:
1.1. A construção de um altar (Ed 3.1-3)
1.2. Os alicerces do templo e a oposição
1.3. A conclusão do templo

2. a reconstrução dos muros
Neemias era copeiro do rei Artaxerxes quando recebeu o relatório da situação de Jerusalém, interiormente se sentiu em pedaços, movendo-se de íntima compaixão pelos judeus que estavam na terra de Judá e por Jerusalém. Neemias intercede pelo povo, consegue autorização e dirige-se para Jerusalém, a fim de iniciar o seu trabalho de reformas. Ao chegar lá, prudentemente faz um levantamento pessoal da situação para poder dar início. O interesse e a generosidade de Neemias mostram que não devemos ser apáticos a obra de Deus e ao sofrimento alheio, precisamos nos arriscar, envolver-nos e assemelharmo-nos com o Filho Deus.

3. as reformas ético-morais
Embora as reformas de natureza religiosa e de estruturação da defesa tivessem sido levadas a efeito, ainda precisavam continuar na sua diversificação para o bem estar daquela sociedade. Isto é, eles precisavam vivenciar o conjunto de regras e deveres para com o seus semelhantes que já estavam prescritas na Lei de Moisés. Logo os reformadores perceberam que precisavam combater duas frentes destrutivas, os inimigos externos que eram os samaritanos com os demais povos misturados, e os internos, que eram os próprios judeus que começaram a explorar a seus irmãos.

CONCLUSÃO
Apesar dos grandes desafios, esse foi um tempo de prosperidade e de alegria para os judeus. Retornaram para as suas terras, reconstruíram o templo, os muros, a cidade, retomaram o comércio, etc. Todavia, não teriam conseguido sem líderes capazes como Esdras, Zorobabel, Neemias e vários outros reformadores. Realizar a obra de Deus é se mover, empreender reformas, é ter coragem para um recomeço na vontade d’Ele. Se assim é, mexa-se e faça a sua parte!

Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel.
Revista: VIDA CRISTÃ VITORIOSA – Editora Betel - 1º Trimestre 2013 – Lição 05.

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